24 de Outubro 2004
A manhã está azul e quente. Vai iniciar-se o regresso a Portugal. Dois de nos regressam umas horas antes.
No átrio do hotel o grupo encontra-se pela última vez com o Chandra. As saudades já cá estão e ainda estamos em Kathmandu.
O regresso é feito com algum agrado mas com a certeza de que nos vai deixar a todos com muita vontade de voltar.
Pelo início da tarde começam a chegar algumas nuvens ameaçadoras de chuva. Alguém diz em jeito de brincadeira que Kathmandu está triste por nos ver partir. Para mim é verdade, mas nós também estamos tristes por partir.
No átrio do hotel o grupo encontra-se pela última vez com o Chandra. As saudades já cá estão e ainda estamos em Kathmandu.
O regresso é feito com algum agrado mas com a certeza de que nos vai deixar a todos com muita vontade de voltar.
Pelo início da tarde começam a chegar algumas nuvens ameaçadoras de chuva. Alguém diz em jeito de brincadeira que Kathmandu está triste por nos ver partir. Para mim é verdade, mas nós também estamos tristes por partir.
O Chandra tira do bolso alguns panos que nos passa por cima para nos desejar boa sorte. A carrinha está carregada e é hora de partir para o aeroporto. Estranho como é difícil deixar para trás alguém com quem apenas passamos algumas semanas mas que parece ter conquistado alguma coisa dentro de nós. Sentimo-nos como quem se despede de um amigo do qual não temos a certeza se mais alguma vez o veremos. Esperamos que fique bem e que a vida lhe corra bem…
Para trás ficam os Himalayas, o Nepal e o seu povo. Para trás fica uma experiência única. Para a frente… para a frente estão as ideias para a próxima aventura.
Já lá vão quase 5 anos e parece que pertence ao dia de ontem.
ResponderEliminarKathmandu, Thamel, o cheiro das ruas, o sorriso das pessoas, a incerteza de receber um incómodo visitante denominado de AMS (Acute Mountain Sickness), a força (simplesmente bruta, imperativa) da montanha, desafiando cada passo dado, as explosões de cores reflectidas nas montanhas a cada entardecer, o ar fresco/gelado das manhãs... Recordações e emoções guardadas numa caixinha, ou quiçá integradas na nossa (agora diferente) maneira de estar, sentir e viver a vida.
E no final... Uma torrente de lembranças e de emoções que mais que tudo selaram relações de amizade e permanecem na história da vida dos que participaram nestas minúsculas 3 semanas.
Antes de regressar... A descompressão... O belíssimo (e saudoso) Dal Bat a convite do solícito Chandra, o extraordinário "Porter Steak" e a inesquecível "Everest" (na sua edição quinquagenária).